Neste tópico do programa, a virtude aparece como uma ação moral advinda do acesso pela alma àquilo que é universal, ou seja, a Idéia. Ela portanto, em Sócrates e Platão, é algo objetivo que todos os cidadão deveriam saber para bem agir, e assim ter uma cidade melhor. Veja virtude-ciência do tópico anterior. O único detalhe que diferencia Sócrates e Platão nesta pesquisa é: Sócrates procurava a definição da cada virtude (justiça, coragem, temperança, prudência, etc.) e Platão procurava a essência de cada Idéia. Ou sabendo a definição ou sabendo a essência, a ação virtuosa ocorria necessariamente.
   Portanto, a ética vinculada às virtudes é uma ética que surge a partir do logos, ou razão e não da opinião. É uma ética objetiva, pois cada virtude é conhecida objetivamente e deste modo todos na pólis podem agir de modo mais harmônico, mais ordenado. Concluíndo: a ética das virtudes é uma ética do que é verdadeiro.
Atenção: Críton, ou do dever, de Platão levanta esta discussão.